Sabe aqueles dias cinzas em que tudo se complica?
A gente já se levanta com um humor diferente, sente que tem
um milhão de coisas pra fazer e as coisas vão se desencaixando a medida que a
gente se aproxima delas?
Esses dias que todos temos, onde os 0800 dão ocupado, a fila
que a gente escolhe anda mais devagar e o trânsito esta mais caótico que de
costume. A comida queima, aquela ligação esperada não pode ser atendida seja lá
por que motivo, a gente diz “A” e a outra pessoa entende “B”.
Chamo esses dias de dias cinzas porque geralmente eles
coincidem com dias nublados, que parece que chove, mas não chove, que tudo
indica que vem uma frente fria, mas não vem. Quando tudo parece estar em
suspensão, a “espera de”, até mesmo a nossa vida cotidiana.
Pra esses dias (e pra todos os outros) comecei a perceber
que o importante é a sinceridade, com a gente mesmo! E uma pergunta muito
básica, muito usada na psicologia gestalt ajuda a trazer
a atenção pro momento presente: O que eu
necessito?
As vezes identificar o que se esta sentindo é dificil,
principalmente nos dias cinzas, porque, pelo menos pra mim é uma mescla de
sentimentos, sensações e pensamentos.
Então, “O que eu necessito?” É o que “eu” necessito, de verdade.
E a dica é observar o corpo e começar por aí,
pelo que o corpo necessita para estar mais confortável pois o corpo mostra a
necessidade real, atual e presente.
Por exemplo:
Necessito respirar mais profundamente.
Necessito algo para esquentar o corpo: um café, um chá.
Necessito descansar 5 minutos.
Necessito esticar o corpo, estar em “of”, meditando,
rezando, cantando, lendo por 15 minutos.
Cada um SABE o que necessita.
Pare um instante, respire profundamente, observe o seu
corpo, as suas sensações corporais e faça
mentalmente a pergunta: “O que eu necessito?”
Você pode fazer isso no trabalho,
na fila do banco, do supermercado, ou no
carro.
Se for possível fazer o que “eu
necessito”, tudo bem, senão muitas vezes só perceber o que necessitamos
já alivia muito aquela “sensação estranha” ou o “mau-humor”.
Registrar constantemente o que necessitamos muda o nosso
olhar pra gente mesmo e nos dá possibilidades para cuidar-nos de maneira
simples.
O que “eu necessito” nos conecta com o “Ser” com o bem estar, nas
pequenas atitudes no cotidiano.
“Sem entendermos a nós mesmos jamais poderemos entender o
que estamos fazendo, jamais poderemos pretender resolver nossos problemas,
jamais poderemos pretender viver mais plenamente. No entanto, tal compreensão
de “si mesmo” (self), inclue mais que o entendimento intelectual. Requer
sentimento e sensibilidade” Fritz Perls
Camila
Camila
Nenhum comentário:
Postar um comentário